A aprovação surgiu depois do Presidente Donald Trump ter declarado o estado de emergência nacional, libertando dinheiro e recursos que permitem combater a pandemia e dado o seu apoio ao pacote de ajuda que foi votado pelo Congresso.
Na sexta-feira, em conferência de imprensa na Casa Branca, Donald Trump anunciou que estava "a declarar oficialmente o estado de emergência nacional" e que iria libertar fundos até cerca de 50 mil milhões de euros para "responder à crise".
Trump também anunciou um conjunto de medidas para por em prática, incluindo uma nova parceria público-privada para aumentar localmente os testes de coronavírus, enquanto Washington tenta impedir a propagação que está a agitar os mercados, a fechar instituições e a perturbar a vida dos norte-americanos.
O Presidente Donald Trump negou, no entanto, qualquer responsabilidade pelo atraso em disponibilizar os testes para detetar o Covid-19, uma vez que está a ser criticado pela sua lentidão em responder à pandemia.
"Eu não assumo nenhuma responsabilidade pela lenta disponibilização dos testes", disse então Donald Trump.
Com a aprovação pela Câmara dos Representantes, controlada pelo Partido Democrata, com 363 a favor e 40 contra, o diploma irá agora ser debatido e votado pelo Senado, onde os Republicanos têm a maioria.
Os Estados Unidos já registaram 50 mortos entre os mais de 2.200 casos registados de Covid-19, mas receia-se que o verdadeiro número possa ser bastante superior face ao pequeno número de testes realizados.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 140.000 pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.