Nos últimos dias, Cuba tentou preservar a atividade turística, motor da sua economia, mas acabou por ter de encerrar as fronteiras.
Até hoje, os voos continuavam a chegar a Cuba com regularidade, mesmo de países afetados pelo novo coronavírus, o que gerou preocupação entre a população cubana e petições nas redes sociais para que se fechassem aeroportos e portos.
"Vamos regular a entrada das fronteiras no país, apenas autorizando a entrada de residentes em Cuba", declarou, na televisão oficial, o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.
As fronteiras manter-se-ão abertas para as atividades comerciais.
O chefe de Estado considerou a pandemia "um desafio inédito" que "nem as sociedades mais desenvolvidas do planeta conseguiram conter".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da xovid-19, já infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.