Trump destaca esforços com Canadá e México para travar pandemia

O Presidente norte-americano destacou hoje os acordos com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que restringem o tráfego "não essencial" nas fronteiras para travar a pandemia da covid-19.

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Lusa
21/03/2020 21:55 ‧ 21/03/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

"Mantivemos boas conversas com o primeiro-ministro Trudeau e, esta manhã, com o Presidente López Obrador", salientou Donald Trump, durante a conferência de imprensa diária na Casa Branca sobre os esforços para evitar a propagação do novo coronavírus.

Trump descreveu como "muito boa" a conversa que teve este sábado com o seu homólogo mexicano.

"Chegámos a acordos com o Canadá e México sobre novas regras para as viagens na fronteira Norte e Sul", acrescentou, voltando a referir-se à pandemia da covid-19 como "vírus chinês".

Também este sábado, López Obrador agradeceu a Trump a decisão de não encerrar totalmente a fronteira entre os dois países.

Os governos do México e dos Estados Unidos anunciaram na sexta-feira um acordo para travar a pandemia do novo coronavírus, através do encerramento da fronteira comum, a partir de hoje e durante 30 dias, para as "viagens não essenciais", ou seja, de turismo ou recreativas.

No entanto, a fronteira continuará aberta para o transporte de alimentos, combustível, assistência médica e medicamentos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 12.000 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.825 mortos (mais 793 do que na sexta-feira) em 53.578 casos (mais 6.557, um recorde em 24 horas). Segundo as autoridades italianas, 6.062 dos infetados já estão curados.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a Espanha, com 1.236 mortes (24.926 casos), a França, com 562 mortes (14.459 casos), e os Estados Unidos, com 260 mortes (19.624 casos).

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.008 casos, tendo sido registados 3.255 mortes e 71.740 pessoas curadas.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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