Na rede social Twitter, Donald Trump escreveu: "É muito importante proteger totalmente a nossa comunidade asiático-norte-americana nos EUA e em todo o mundo".
No seu texto, o Presidente norte-americano realçou que "estas são pessoas incríveis e a propagação do vírus NÃO é culpa sua", acrescentando: "Trabalham estreitamente connosco para nos livramos" do vírus".
O multimilionário republicano usa diariamente a expressão 'vírus chinês' para designar o novo coronavirus, detetado pela primeira vez, em dezembro, em Wuhan, na China.
Apesar dos protestos de Pequim, que recusa ser estigmatizada, Trump assumiu aquela expressão, considerando que era factual, e acusou as autoridades chinesas de terem tardado a partilhar informação sobre a pandemia.
Segundo associações representativas das comunidades norte-americanas de origem asiática, esta retórica já começou a alimentar um certo racismo dirigido contra os seus membros.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.