Tailândia vai decretar estado de emergência quinta-feira

O primeiro-ministro da Tailândia disse hoje que o governo concordou em declarar o estado de emergência implementando medidas de contenção à propagação da pandemia do novo coronavírus.  

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Lusa
24/03/2020 08:17 ‧ 24/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha, anunciou que após a reunião semanal o governo decidiu declarar o estado de emergência durante um mês a partir da próxima quinta-feira, conferindo ao executivo poderes especiais. 

A partir de quinta-feira, o executivo pode implementar o recolher obrigatório, exercer censura junto dos órgãos de comunicação social, dispersar reuniões e projetar no terreno forças militares para fazer face à covid-19.   

Prayuth, numa breve mensagem transmitida através da televisão, pediu à população para se manter calma e avisou sobre o "uso incorreto" das redes sociais sublinhando que as medidas preveem sanções contra os que não respeitarem as ordens. 

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com mais de 81.000 casos, tendo sido registados 3.277 mortes.

Nas últimas 24 horas a China reportou 78 novos casos, sendo quatro de contágio local e os restantes importados.

As 74 infeções importadas do exterior levantam receios de nova onda de contágio. Depois de 5 dias sem novas infeções locais, foi reportado um novo caso local, em Wuhan.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 2.182 mortos em 33.089 infeções, o Irão, com 1.812 mortes num total de 23.049 casos, a França, com 860 mortes (19.856 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

  

 

 

 

 

 

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