Segundo a televisão pública do Laos, os casos registados na capital do Laos, Vienciana, dizem respeito a uma guia turística, 36 anos, que tinha acompanhado um grupo de turistas europeus, e a um homem, 28 anos, que se tinha deslocado a um congresso em Banguecoque.
Myanmar (antiga Birmânia), que se mantinha como um dos raros países com população significativa ainda imune à pandemia de covid-19, declarou na segunda-feira os seus primeiros casos do novo coronavírus.
O Ministério da Saúde indicou que dois cidadãos do país, um de 36 anos proveniente dos Estados Unidos e outro de 26 anos vindo do Reino Unido, registaram testes positivos.
Quer o Laos quer Myanmar têm sistemas de saúde muito precários.
Dezenas de milhares de trabalhadores migrantes tinham começado a fugir da Tailândia, onde os casos da covid-19 se multiplicam, e a dirigir-se para o Laos e a Birmânia.
A Tailândia confirmou hoje mais três mortes, o que faz subir para quatro o número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus.
As autoridades de saúde tailandesas também anunciaram mais 106 novos casos, sendo agora o balanço total de 827 infetados no país desde janeiro. Cinquenta e sete dos infetados já recuperaram.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 360.000 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 17.000 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos.