Covid-19: Reino Unido anuncia hospital temporário com 4 mil camas

O Reino Unido vai instalar 4.000 camas para internamento hospitalar num centro de conferências em Londres, para enfrentar o afluxo cada vez maior de doentes portadores do novo coronavírus, anunciou hoje o Governo britânico.

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Lusa
24/03/2020 19:21 ‧ 24/03/2020 por Lusa

Mundo

Pandemia

O Governo já impôs a restrição de circulação e o confinamento das pessoas.

"Vamos abrir na próxima semana um novo hospital, temporário, no ExCel Centre, em Londres", disse em conferência de imprensa o ministro da Saúde, Matt Hancock

Este novo espaço é aberto com a ajuda do Exército e "incluirá duas enfermarias com uma capacidade para 2.000 pessoas cada", precisou Hancock

No Reino Unido já morreram mais de 400 pessoas devido à covid-19, tendo a doença da covid-19 sido testada positiva, oficialmente, em 8.077 pessoas, segundo as autoridades citadas pela agência noticiosa France-Presse.

A tendência de subida acelerou-se nos últimos dias, ameaçando superlotar os hospitais, correndo-se o risco de um cenário idêntico ao de Itália.

No intuito de apoiar o Serviço Nacional de Saúde, o ministro lançou um apelo para o recrutamento de 250.000 voluntários, para a distribuição de medicamentos.

Hancock disse ainda que 35.000 trabalhadores da saúde, estudantes, jovens e aposentados vão ajudar as equipas de trabalho.

Convencido, pelos recentes e alarmantes estudos científicos, que sugerem dezenas de milhar de potenciais mortes, o Governo de Boris Johnson decidiu na segunda-feira decretar um confinamento estrito, projetado para durar pelo menos três semanas.

Os britânicos, agora, só podem deixar as suas casas em casos muito limitados, como fazer compras "com a menor frequência possível", ir trabalhar "quando absolutamente necessário", e fazer tratamentos ou exercícios físicos, uma vez por dia.

As reuniões de mais de duas pessoas estão proibidas e todos as lojas de bens não essenciais encerradas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos.

 

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