Os Estados Unidos são já o terceiro país com mais casos registados, atrás da China e da Itália, e a Organização Mundial de Saúde admite que se possa tornar o epicentro mundial da pandemia.
De acordo com as contas da Universidade Johns Hopkins, o novo coronavírus já infetou 50.206 pessoas nos Estados Unidos e matou quase 600 pessoas.
O estado de Nova Iorque é o mais afetado, com o número de casos a duplicar a cada três dias, informou hoje o governador, Andrew Cuomo.
Este estado tem já mais de 25 mil casos confirmados, cerca de metade do total nacional e quase 10 vezes mais do que o número de casos na Califórnia, o segundo estado mais atingido pela pandemia, nos EUA.
Ainda assim, a Casa Branca anunciou que está a ponderar formas de facilitar as orientações de distanciamento social, que já tiraram os trabalhadores dos seus postos, encerraram escolas e estão a provocar uma desaceleração generalizada da economia.
"Temos de voltar ao trabalho muito mais cedo do que as pessoas pensam", disse o Presidente norte-americano, Donald Trump, referindo-se à duração das regras de confinamento e explicando temer que a recessão económica provoque mais mortes do que a pandemia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com mais de 81.000 casos, tendo sido registados 3.277 mortes.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.