"O Partido Comunista Chinês representa uma grande ameaça à nossa saúde e ao nosso modo de vida, como ficou demonstrado por esta pandemia", disse o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, no final de uma reunião virtual com os responsáveis diplomáticos do G7, grupo que agrega Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão).
"Cada uma das nações presentes nesta reunião (do G7) está profundamente ciente da campanha intencional de desinformação através da qual o Partido Comunista Chinês está em empenhado", disse Pompeo.
Pompeo, que continua a falar sobre o novo coronavírus como o vírus de Wuhan, a cidade chinesa onde teve origem a pandemia covid-19, acusa o Governo de Pequim de falta de transferência no início da epidemia e de ter deixado a doença espalhar-se pelo mundo.
A reunião de chefes diplomáticos do G7 acontece na véspera de uma outra cimeira virtual, do grupo G20, em que os líderes políticos dos EUA e da China estarão juntos no mesmo fórum.
"Não é hora de acusações. É hora de resolver este problema global. Estamos focados nele e é nisso que os membros do G7 estão constantemente empenhados", disse Pompeo.
"Queremos desesperadamente trabalhar com todos os países do mundo", disse o chefe da diplomacia norte-americana, não excluindo desse rol a China, acrescentando ser imperioso "encontrar soluções para manter o maior número possível de pessoas vivas" e de seguida "restaurar as nossas economias que foram dizimadas pelo vírus Wuhan".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.