Fisicamente presente, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e falando para uma sala praticamente vazia -- a sessão procede remotamente -, Sassoli salientou que o trabalho parlamentar europeu teve de abrandar, mas não foi interrompido.
"Não parámos porque a democracia não pode ser suspensa no meio de uma crise tão dramática", disse o presidente do PE.
"É nosso dever, nestes tempos difíceis, estar ao serviço dos nossos cidadãos", acrescentou Sassoli, nomeadamente "contribuindo para a luta contra esta pandemia".
O PE reúne-se hoje em sessão extraordinária com a agenda dominada pela votação de medidas para enfrentar a pandemia da Covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 3.434, entre 47.610 casos de infeção.