"Se os meios de proteção faltarem nos serviços, os polícias farão apenas as missões realmente urgentes e não vão fazer mais controlos durante o confinamento", lê-se num comunicado conjunto de vários sindicatos dos vários escalões profissionais da polícia francesa.
Cerca de 100 mil polícias e polícias militares estão a efetuar controlos por todo o país verificando se as pessoas que circulam nas estradas e nas cidades têm justificações válidas.
Na quarta-feira, devido à falta de máscaras generalizadas em todo o país, o ministro do Interior anunciou ter doado parte do 'stock' das máscaras destinadas à polícia aos profissionais de saúde que estão nos hospitais.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com quase 260.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até quarta-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.089, entre 56.188 casos de infeção confirmados até hoje.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.285 casos (mais de 74 mil recuperados) e regista 3.287 mortes. Nas últimas 24 horas, reportou seis mortes e 67 novos casos, todos com origem no exterior, quando o país começa a regressar à normalidade, após dois meses de paralisia.
Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.234 mortes (29.406) casos, a França, com 1.331 mortes (25.233 casos), e os Estados Unidos, com 1.031 mortes (68.572 casos na quarta-feira).