"O Presidente agradeceu ao primeiro-ministro pela amizade entre ambos e desejou a sua rápida recuperação", informou um dos porta-vozes da Casa Branca, Judd Deere, através da rede social Twitter.
Numa outra publicação, Judd Deere destacou que os dois líderes concordam em colaborar estreitamente com o G7, o G20 e outros parceiros internacionais no combate ao novo coronavírus e impulsionar a economia mundial.
"Os dois líderes mostram que estão otimistas que Estados Unidos e Reino Unido surjam mais forte que nunca", adiantou.
Boris Johnson anunciou hoje, também num vídeo divulgado no Twitter que contraiu covid-19.
"Nas últimas 24 horas desenvolvi sintomas ligeiros e testei positivo ao novo coronavírus. Agora estou a isolar-me, mas vou continuar a liderar a resposta do país por videoconferência à medida que combatemos este vírus", afirmou Boris Johnson.
Num vídeo publicado na mesma plataforma, disse que está a seguir os conselhos médicos e que continua em contacto remoto com a sua equipa.
Segundo a Universidade Johns Kopkins, os Estados Unidos lideram as estatísticas mundiais de infeções por covid-19, com 94.238 casos, superando a Itália e a China.
O Reino Unido, num balanço feito hoje, o Ministério da Saúde deu conta de 759 óbitos de pacientes com covid-19, mais 118 (31%) do que as 578 registadas na quinta-feira.
A Itália, com 9.134 mortes, lidera os dados mundiais de mortalidade por essa doença, seguida pela China, com 3.296.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 26.500.
Dos casos de infeção, pelo menos 112.200 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.