"Todos devem ficar nas respetivas casas e em todas as circunstâncias", declarou Leo Varadkar, referindo que as únicas exceções são as deslocações para o trabalho, para comprar bens alimentares, ir a consultas médicas ou fazer exercício, próximo da residência.
Na terça-feira, o Governo irlandês decretou o encerramento de todos os estabelecimentos não essenciais, como teatros, bibliotecas ou pavilhões desportivos, para tentar travar a disseminação da covid-19.
Restaurantes e cafés só podem vender comida para fora ou fazer entregas e "todos os eventos desportivos estão cancelados", determinou nesse dia o primeiro-ministro, Leo Varadkar, durante uma conferência de imprensa.
Ajuntamentos de mais de quatro pessoas ao ar livre estão proibidos e todas as viagens não essenciais são desencorajadas, acrescentou o governante, que na ocasião recusou tratar-se de um regime de "confinamento".
Nesse dia, foi também tornada pública legislação de emergência para mobilizar médicos, enfermeiros e militares que não estavam a exercer, para usar hospitais privados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.
Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 318 mil infetados e mais de 18 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 9.134 mortos em 86.498 casos registados até quinta-feira.