Covid-19: Filipinas endurecem penas para violações da quarentena
As penas para as pessoas que violem as normas de quarentena e recolher obrigatório nas Filipinas devido à pandemia de covid-19 vão ser mais duras, anunciaram hoje as autoridades.
© Reuters
Mundo Covid-19
Segundo o tenente-general da polícia e comandante da 'task force' constituída para travar a propagação do novo coronavírus, Guillermo Eleazar, 49.333 pessoas foram presas nos últimos 15 dias desde que a ilha principal de Luzon, no norte do país, e outras regiões foram colocadas sob um bloqueio de um mês.
O responsável filipino explicou que a grande maioria dos infratores foi alvo de uma abordagem pedagógica, sendo autorizada a voltar para casa depois de receberem um aviso ou uma multa. No entanto, Guillermo Eleazar vincou que as penas vão passar a ser mais severas, face ao incumprimento generalizado das medidas de restrição.
Caso as autoridades locais nas províncias e cidades tenham condições, as pessoas que desrespeitarem o recolher obrigatório passariam a ser detidas em centros de detenção suficientemente grandes para assegurar o necessário distanciamento social.
De acordo com o balanço de hoje das autoridades de saúde das Filipinas, registaram-se 343 novos casos de covid-19, elevando o total do país para 1.418, nos quais se incluem já 71 mortes.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000. Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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