O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro voltou, esta sexta-feira, a mostrar-se contra as medidas de isolamento que foram impostas por vários governadores no seguimento da pandemia de Covid-19, que provocou já 8.261 casos confirmados no país e 344 mortes.
O líder brasileiro, que falou diante de um grupo de apoiantes que marcaram presença no Palácio da Alvorada, em Brasília, reforçou que o país "não aguenta ficar dois, três meses parado", uma vez que tal iria "quebrar" a economia.
"Vocês conhecem o meu posicionamento. Não podemos fechar dessa maneira, e atrás disso vem desemprego em massa, miséria, fome e violência", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal brasileiro Folha de S. Paulo.
O presidente brasileiro acrescentou, ainda, que o isolamento social tem como único objetivo "adiar" a propagação de forma a que os estados que o impuseram consigam ganhar "espaço nos hospitais".
"Este vírus é como uma chuva. Vai molhar 70% de vós. Isso ninguém contesta. Toda a nação vai ficar livre da pandemia depois de 70% serem infetador e conseguirem os anticorpos. Desses 70%, uma pequena parte, os idosos, é que terá problemas de saúde", completou.