Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC Africa), desde o início da pandemia foram notificadas 313 mortes e 7.741 casos.
O CDC África registou também 640 doentes recuperados após a infeção.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 3.280 casos, 217 mortes e 357 doentes recuperados.
Na África Austral, são 1.601 os casos registados da doença, que já provocou 14 mortes, tendo 50 doentes recuperado da infeção.
Na África Ocidental, há registo de 1.439 infeções, 40 mortes e 183 doentes recuperados.
A África do Sul é o país com mais casos confirmados da doença (1.505), registando nove mortes e 45 doentes recuperados.
Argélia (986 casos e 83 mortes), Egito (985 casos e 66 mortes) e Marrocos (791 casos e 48 mortes) são outros países com números expressivos.
Em pelo menos nove países, o número de casos confirmados é na ordem das centenas.
Globalmente, 50 dos 55 países e territórios membros da União Africana apresentam agora casos comprovados da doença.
Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Sarauí e Lesoto.
Assim, São Tomé e Príncipe é o único país lusófono sem qualquer caso confirmado.
Angola regista oito casos de infeção, dos quais resultaram duas mortes, Moçambique 10 casos e a Guiné-Bissau 15.
Cabo Verde totaliza sete casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 16 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 55 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 200 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.