Covid-19: Mais de 1.900 pessoas em quarentena obrigatória em Macau

Mais de 1.900 pessoas cumprem 14 dias de quarentena obrigatória em Macau, disseram hoje as autoridades, um dia depois de diagnosticado o 43.º caso importado de infeção pelo novo coronavírus.

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© Reuteres

Lusa
04/04/2020 12:35 ‧ 04/04/2020 por Lusa

Mundo

Macau

 

Das 1.933 pessoas em quarentena em 12 hotéis, "1.715 são residentes, 181 trabalhadores não residentes e 37 visitantes", afirmou a representante dos Serviços de Turismo, Inês Chan, na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

Sobre os 33 atuais casos da covid-19, o médico do Centro Hospitalar Conde São Januário Lo Ick Long lembrou que um é considerado grave, adiantando que em relação aos restantes 32, considerados doentes ligeiros, 17 têm pneumonia e 15 não.

A maioria dos casos, jovens e sem doenças crónicas, foi diagnosticado numa fase muito inicial da infeção, logo na chegada a Macau ou durante o período de quarentena, tendo por isso iniciado de imediato o tratamento, indicou.

Por outro lado, na primeira ronda de casos (os primeiros 10) foi usado "um medicamento contra a sida", enquanto para os doentes diagnosticados a partir de meio de março está a ser usado também "um medicamento antimalário", referiu.

Na sexta-feira, os Serviços de Saúde identificaram mais um caso importado da covid-19, o que elevou para 43 o número total de infetados no território.

Após Macau ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, a partir de meados de março foram identificados 33 novos casos, todos importados.

Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de 10 casos da covid-19, já todos com alta hospitalar. Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças, assim como a obrigatoriedade de quarentena de 14 dias imposta a praticamente todos aqueles que entrem no território.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 57 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

 

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