Covid-19: Suíça ultrapassa os 500 mortos e as 20 mil pessoas infetadas

A Suíça ultrapassou os 500 mortos e mais de 20.000 infetados pelo novo coronavírus, na origem da covid-19, anunciou hoje o ministério da Saúde deste país.

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Lusa
04/04/2020 18:55 ‧ 04/04/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

Hoje de manhã, 20.201 pessoas estavam infetadas pelo novo coronavírus, o que representou o aumento de um milhar num só dia, precisou o Ministério da Saúde da Suíça.

Num país que contabiliza 8,5 milhões de habitantes, foram registadas 76 mortes, nas últimas 24 horas, o que levou para 540 o número de pessoas mortas, desde o início da pandemia.

A Suíça é, assim, um dos países mais afetados pela pandemia da covid-19, tendo em conta a proporção populacional, com a confirmação de 236 infetados por cada 100.000 habitantes.

"Ainda não atingimos o pico" da epidemia, avisou em conferência de imprensa o chefe do Departamento Federal da Saúde Pública do Ministério da Saúde, Daniel Koch.

Estes números, explica o Ministério, devem-se ao facto de a Suíça ser um dos países onde se realizou o maior número de exames, por número de habitantes, ou seja, foram realizados 150.000 testes desde que surgiu o primeiro caso, em 24 de fevereiro, e desses, 15% deram positivo.

Segundo o ministério suíço da Saúde, nas últimas 24 horas foram realizados perto de 7.000 testes, dos quais 975 apresentaram resultado positivo.

O governo federal suíço anunciou hoje, através do Ministério da Economia, a disponibilização de perto de 60 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros), para atenuar o impacto económico no país, provocado pela paralisação da atividade, em resposta à pandemia.

Na Suíça, a covid-19 forçou quase 1,3 milhão de trabalhadores a trabalho temporário, o que representa um quarto da força laboral total.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 60 mil.

Dos casos de infeção, mais de 211 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de mais de 603 mil infetados e mais de 43 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 14.681 óbitos em 119.827 casos confirmados até hoje. 

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 11.744, entre 124.736 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 7.159 mortos, são o que contabiliza mais infetados (278.458).

Além de Itália, Espanha, Estados Unidos e China, os países mais afetados são França, com 6.507 mortos (83.165 casos), Reino Unido, com 3.605 mortos (38.168 casos), Irão, com 3.294 mortos (53.183 casos), e Alemanha, com 1.158 mortes (85.778 casos).

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 266 mortes, mais 20 do que na véspera (+8,1%), e 10.524 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 638 em relação a sexta-feira (+6,5%).

Dos infetados, 1.075 estão internados, 251 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 75 doentes que já recuperaram.

 

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