Grécia espera regressar "à normalidade" em maio

O governo da Grécia afirmou hoje que espera que o país regresse "à normalidade" em maio, realçando, porém, que tal situação irá depender do cumprimento escrupuloso dos gregos das medidas de confinamento impostas por causa do novo coronavírus.

Notícia

© iStock

Lusa
06/04/2020 19:23 ‧ 06/04/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"Ao ficar em casa em abril, poderemos desfrutar dos primeiros resultados do nosso comportamento responsável em maio", afirmou o porta-voz do executivo helénico, Stelios Petsas.

O porta-voz disse esperar "um regresso à normalidade", desde que "não sejam cometidos erros que possam comprometer o que foi construído desde o início desta pandemia".

Com as medidas tomadas precocemente pelo governo, mas também pelo esforço dos cidadãos em respeitá-las, "conseguimos parar (a expansão) do vírus", referiu Stelios Petsas, em declarações à comunicação social.

"Estamos a entrar numa fase crítica contra esta guerra não declarada contra a pandemia (...) o mês de abril será ainda outro mês difícil", alertou o representante.

A Grécia regista, até à data, 76 vítimas mortais associadas à pandemia da covid-19, em 1.735 casos de infeção pelo novo coronavírus.

Apesar dos números relativamente baixos, se comparados com outros países europeus, a Grécia dispõe de um serviço nacional de saúde fragilizado após uma longa década de uma grave crise financeira.

De forma a minimizar as consequências e travar a propagação da covid-19, o governo grego decidiu avançar com medidas restritivas desde que o país registou a primeira vítima mortal, em 12 de março.

Desde essa data, escolas, locais arqueológicos, museus, cafés, bares e hotéis fecharam de forma progressiva.

Alguns dias depois, em 22 de março, o executivo helénico decretou o confinamento geral da população, que irá prolongar-se até 27 de abril.

O prolongamento do confinamento da população vai abranger a Páscoa ortodoxa, feriado religioso celebrado em 19 de abril.

Uma das situações que está a suscitar preocupação na Grécia, tanto a nível interno mas também a nível internacional, é a potencial propagação da doença covid-19 nos vários campos de refugiados erguidos no território continental grego e nas ilhas gregas, locais maioritariamente marcados por condições de vida muito precárias e condições sanitárias muito débeis.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.

Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 680 mil infetados e mais de 50 mil mortos, é a zona do mundo mais afetada pela pandemia.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas