O Centro de Prevenção e Controlo das Doenças de Wuhan anunciou, esta sexta-feira, que levou a cabo uma revisão em alta dos números iniciais relativos aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo reporta o portal China Daily.
Ao contrário daquilo que foi divulgado pelas autoridades chinesas, o número de vítimas mortais naquele que é tido como o epicentro do surto de Covid-19 terá sido de 3.869, e não de 2.579, o que representa um aumento de 1.290 óbitos.
Quanto ao real número de casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2, foi, afinal, de 50.333, ou seja, mais 325 do que aquele que era, até agora, tido como oficial, pode ler-se na mesma nota emitida pelas autoridades da cidade chinesa.
A correção surge no seguimento da criação de um grupo de trabalho no passado mês de março, que examinou exaustivamente as estatísticas de várias fontes, como agências funerárias, instituições médicas, autoridades sanitárias e comunidades.
O organismo argumenta que a rápida propagação do novo coronavírus impossibilitou uma recolha exata do número de mortos e infetados, pelo que esta revisão foi conduzida pela necessidade de "ser responsável para com a história, as pessoas e os falecidos".