Hospital testou medicamento em 125 pacientes. "Maior parte" teve alta
Primeiros testes da administração de Remdesivir em seres humanos resultaram numa rápida melhoria de sintomas ligados à febre e à respiração.
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Mundo Covid-19
Os resultados dos primeiros testes da administração de Remdesivir, medicamento antiviral desenvolvido pela Gilead Sciences, em seres humanos infetados com o novo coronavírus são, para já, animadores, de acordo com o portal norte-americano Stat News.
O estudo está a ser realizado em quatro mil voluntários de um total de 169 unidades hospitalares em todo o mundo, entre elas a University Chicago Medicine, onde 125 pessoas infetadas com Covid-19 (entre elas 113 em estado grave) foram tratadas.
A publicação teve acesso à gravação de uma reunião mantida entre membros da equipa médica, entre eles Kathleen Mullane, especialista em doenças infecciosas, que se mostrou otimista quanto à administração diária deste medicamento.
"A melhor notícia é que a maior parte dos nossos pacientes já teve alta, o que é ótimo. Apenas dois dos nossos pacientes morreram", afirmou Kathleen Mullane.
"A maior parte dos nossos pacientes estavam em estado grave, e a maioria está a sair após seis dias. Isso diz-nos que a duração da terapia não tem de ser de dez dias. Tivemos muito poucos que ultrapassaram os dez dias, talvez três", prosseguiu.
Kathleen Mullane explicou, ainda, que a administração diária de Remdesivir tem reduzido a febre dos pacientes de forma "bastante rápida", assim como os sintomas respiratórios. "Vimos pessoas a deixar os ventiladores um dia após o início da terapia. Nesse âmbito, os nossos pacientes têm estado muito bem", diz a especialista.
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