A informação foi dada por Chung Sye-kyun poucas horas após as autoridades de saúde sul-coreanas terem reportado oito novos casos de coronavírus, tendo sido a primeira vez em que o crescimento diário baixou para um dígito no prazo de cerca de dois meses.
Chung diz que o governo vai parar de "aconselhar fortemente" as organizações religiosas, academias e bares para suspenderem as suas atividades e permitir a reabertura de instalações públicas ao ar livre com menos risco, como parques de recreação.
O primeiro-ministro disse ainda que jogos desportivos ao ar livre podem ser realizados sem espetadores.
Apesar de uma recente tendência de queda contínua, Chung diz que "definitivamente, não é hora de se sentir aliviado".
Embora diga que a Coreia do Sul precisa de encontrar formas de revitalizar a sua economia, Chung garante que o governo pretende endurecer as regras de distanciamento social se o perigo de contágio pelo vírus subir outra vez.
A Coreia do Sul registou oito novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 10.661 o número total de infetados no país, anunciaram hoje as autoridades sanitárias sul-coreanas.
De acordo com o Centro para Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano, o país registou, até agora, 234 mortos.
Dos 10.661 infetados desde o início da epidemia, 8.042 recuperaram, enquanto 12.243 estão a aguardar o resultado dos testes para determinar se contraíram a covid-19, indicou aquele organismo.
Nas últimas semanas, o número de infeções tem vindo a diminuir na Coreia do Sul, que entre o final de fevereiro e início de março registou centenas de novos casos diários, sobretudo em Daegu e áreas vizinhas, no sudoeste do país.
Apesar desta diminuição, os responsáveis sul-coreanos têm alertado para a possibilidade de um "contágio silencioso" alargado, com a redução das medidas de prevenção, nomeadamente o distanciamento social.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 158 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 502 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.