Bolsonaro reúne milhares de apoiantes e pede "intervenção militar"
Presidente do Brasil contraria todas as normas da Organização Mundial de Saúde e voltou a concentrar milhares de pessoas na capital do país.
© Reuters
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Pelo segundo dia consecutivo, Jair Bolsonaro voltou a proferir um novo discurso em Brasília, capital do país, onde defendeu uma "intervenção militar", tudo isto quando o maior país da América do Sul trava um intenso duelo contra a propagação do novo coronavírus.
Do topo de um camião, o presidente do Brasil referiu que os seus "apoiantes não querem negociar nada e voltou a criticar o que chamou de 'velha política'", em declarações reproduzidas pela Folha de São Paulo.
"Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção, têm que ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte para que nós possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece. Acabou a época da patifaria. O poder agora está no povo", acrescentou Jair Bolsonaro.
O discurso ocorreu em frente ao Quartel General do Exército, onde se reuniram milhares de pessoas, num domingo em que é celebrado o Dia do Exército no país.
Brasilia dando o sinal pro Brasil - Em frente aos quartéis!! #TchauMaia pic.twitter.com/wZHequ6VKt
— Ana Mello #FORADORIA (@Melloallmeida) April 19, 2020
- QG do @exercitooficial (DF): pic.twitter.com/WkcQKiHJtR
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 19, 2020
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