Emmanuel Macron, presidente da França, e o papa Francisco conversaram, esta terça-feira sobre as respostas a nível mundial à pandemia do novo coronavírus, e chegaram à conclusão de que têm "muitas convergências", nomeadamente no que toca à redução da dívida dos países mais pobres.
Segundo informou o Palácio do Eliseu, durante a conversa telefónica que durou 45 minutos, e que foi feita em espanhol e em francês, o papa "elogiou as iniciativas construtivas" adotadas pela França a nível internacional desde o início da crise sanitária.
"Há muitas convergências na visão e nas respostas" sobre a "dívida dos países mais pobres", "a ajuda à África", a necessidade de uma "trégua e uma pausa humanitária nos conflitos" e a "necessidade de uma Europa solidária e unida", enumerou o comunicado emitido pela presidência francesa.
Na mensagem de Páscoa, a 12 de abril, o papa Francisco propôs reduzir ou inclusive anular a dívida dos países pobres, um intento também de Emmanuel Macron, que pediu a liquidação da dívida dos países africanos para que estas nações pudessem destinar estes recursos para enfrentar a crise.
O líder da Igreja Católica também manifestou ao presidente Macron o seu apoio no combate que a França enfrenta neste momento, onde o novo coronavírus já causou mais de 20.000 vítimas mortais.