Greve climática mundial deixa as ruas e assume iniciativas digitais
O movimento Friday's for Future, lançado pela jovem ativista ambiental sueca Greta Thunberg, promove hoje mais uma edição da já tradicional Greve Climática Mundial, que, face à pandemia de Covid-19, troca as manifestações de rua por iniciativas digitais.
© Lusa
Mundo Covid-19
Originalmente lançada como um movimento para denunciar a inação de políticos e governos perante as alterações climáticas, a greve climática marcada para hoje pretende também lembrar, segundo o Friday's for Future, que, apesar da crise sanitária da covid-19, "a crise climática permanece uma realidade".
"A crise climática permanece uma realidade e, apesar de formalmente declarada por muitas instituições, ainda não é reconhecida como tal por alguns líderes, que optam por ignorar as indicações científicas através da inação", refere um comunicado divulgado por várias organizações de ativistas associadas ao movimento Friday's for Future.
Os ambientalistas afirmam que, uma vez terminado o estado de emergência declarado a propósito da pandemia de covid-19, o retorno à normalidade deve "colocar o meio ambiente e as pessoas no centro e levar em conta critérios de justiça social e climática".
Hoje, a versão digital das manifestações, que até aqui levavam ativistas ambientais às ruas de cidades por todo o mundo, deverá materializar-se em projeções de sombras e imagens em fachadas de edifícios, que serão depois partilhadas nas redes sociais.
Os organizadores da iniciativa apelaram também para que, em tempos de confinamento e distanciamento social, as ações coletivas se transformem em manifestações individuais nas varandas.
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