A China começou a retomar no início do mês de abril a normalidade depois de uma período de quarentena por culpa da pandemia do novo coronavírus, mas este domingo o governo de Pequim decidiu encerrar novamente os ginásios da capital.
Encerrados desde o final de janeiro, estes espaços recomeçaram a abrir portas nas últimas semanas. A reabertura foi parcial, com limitações de capacidade e de horário, mas as autoridades chineses colocaram um travão a esta medida e decidiram fechar os ginásios na capital.
Embora os casos de novas infeções tenham estabilizado, o governo chinês, segundo a imprensa inglesa, teme que o regresso de emigrantes possa provocar uma segunda vaga de infeções num país que agora procura reiniciar a economia, mesmo com a obrigatória quarentena de 14 dias para todos os que chegam ao território.
Esta decisão ocorre alguns dias após o regime comunista colocar em quarentena uma cidade de 10 milhões de pessoas na região noroeste, perto da Rússia, e depois de no sábado a província de Shaanxi, no noroeste da China, ter relatado sete novos casos importados de coronavírus, todos em cidadãos que regressaram a casa provenientes da Rússia.
A China anunciou hoje 11 novos casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus e nenhuma nova morte pelo 11.º dia consecutivo.
A contagem oficial chinesa elevou para 82.827 o número de pessoas infetadas.