"Para impedir a propagação do coronavírus nas prisões, o presidente Ashraf Ghani emitiu um decreto ordenando a libertação de 12.399 detidos", noticiou, através da rede social Twitter, o centro de imprensa do Governo afegão.
Em final de março, o Afeganistão já tinha anunciado a libertação de nove a 10 mil prisioneiros, pelas mesmas razões, mas estes ainda não foram libertados, recorda a agência de notícias AFP.
Esse primeiro grupo inclui "mulheres, crianças, doentes graves e detidos com mais de 55 anos".
Várias centenas de talibãs foram libertados, a troco de dezenas de seniores sequestrados pelo grupo fundamentalista.
No Afeganistão, a covid-19 já causou 57 mortos e infetou mais de 1.700 pessoas, mas a realidade poderá ser bem pior do que mostram os dados oficiais, já que o número de testes realizado é reduzido e o país, de 35 milhões de habitantes, tem um sistema de saúde fragilizado por 40 anos de conflito.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 209 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios.