Trump volta a atacar China: "Vírus podia ter sido parado na fonte"

Presidente dos Estados Unidos sublinhou que "não estamos contentes com a China" e prometeu para breve os resultados de "uma investigação muito séria".

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Notícias Ao Minuto
27/04/2020 23:58 ‧ 27/04/2020 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Covid-19

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, voltou a apontar o dedo à forma como a China geriu a pandemia do novo coronavírus, sublinhando que os norte-americanos não estão muito contentes com o regime chinês.

Na habitual conferência de imprensa aos jornalistas sobre a atualização dos dados relacionados com a Covid-19, o Presidente norte-americano salientou que "não estamos contentes com a China", quando questionado sobre as responsabilidades da China na pandemia global, e prometeu para breve os resultados de "uma investigação muito séria" sobre o que aconteceu.

"Estamos a fazer investigações muito sérias. Não estamos contentes com a China. Acreditamos que [o vírus] poderia ter sido travado na origem. Poderia ser sido travado rapidamente e não se teria espalhado por todo o mundo. Isto são danos para o país, mas são danos para o mundo", atirou.

"Houve tantas mortes desnecessárias neste país. Podia ter sido travado, mas alguém, há muito tempo, ao que parece, decidiu não o fazer dessa forma e o mundo todo está a sofrer por causa disso", acrescentou, sem detalhar a quem se estava a referir.

Trump recusou ainda quaisquer responsabilidades pelo aumento de pedidos de apoio sobre consumo de desinfetante e por casos de ingestão de desinfetante, isto depois de há dias ter sugerido que estes produtos poderiam curar a Covid-19.

"Não, não aceito", disse Trump. "Não consigo perceber porquê", realçou, quando questionado sobre os motivos que levaram algumas pessoas a ingerir produtos de desinfeção.

Planos para a reabertura do país e os número da Covid-19

O presidente Trump anunciou ainda um "plano" em oito passos para definir orientações sobre como os estados devem lidar com o novo coronavírus, distinguindo os papéis entre os estados e o governo federal. O líder dos Estados Unidos salientou que quer reabrir o país "rápido, mas em segurança".

"Continuamos a expandir rapidamente a nossa capacidade e confiantes de que temos testes suficientes para começar o processo de reabertura. Queremos abrir o nosso país. E os testes não serão um problema. De facto, será ser um dos grandes ativos que temos", disse.

"Hoje divulgámos orientações adicionais sobre testes para informar os estados à medida que desenvolvem os seus planos para uma reabertura em fases e muito segura. O nosso projeto descreve como os estados devem desbloquear a sua capacidade total, expandir o número de testes, estabelecer sistemas de monitoramento para detetar surtos locais na plataforma de testes e conduzimos o rastreio de contactos. Temos tudo", atirou.

Donald Trump afirmou ainda que os casos de covid-19 nos EUA estão a diminuir ou a estabilizar em todo o país.

"Em todos os casos [estão] a melhorar", sublinhando ainda que os norte-americanos têm vontade de voltar ao trabalho: "Garantir a saúde da nossa economia é vital para garantir a saúde da nossa nação — esses objectivos funcionam em conjunto:"

No que toca à economia norte-americana, o presidente dos Estados Unidos lamentou o impacto da pandemia da Covid-19 terá nas contas dos EUA.

"Construí a maior economia na história do mundo. Agora aconteceu isto que nunca devia ter acontecido e tivemos de fechar a economia. Tínhamos os melhores níveis de emprego", explicou, perspectivando que o país tenha uma boa recuperação ao longo do ano para que o quarto trimestre e o próximo ano já sejam "excelentes".

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