Segundo os dados apresentados pelo comunicado do governo francês, 15.487 pessoas morreram em hospitais e 9.273 em lares. O executivo liderado pelo primeiro-ministro Édouard Philippe adiantou ainda que a pressão sobre as unidades de cuidados intensivos (UCI) continua a diminuir, registando menos 51 pacientes, embora o total de pessoas aí internadas se mantenha acima da capacidade instalada.
"6.426 pacientes estão internados em cuidados intensivos (taxa de ocupação de 126% em comparação com a capacidade inicial de 5.065 camas), incluindo 3.827 com covid-19", pode ler-se na nota divulgada.
Com o desconfinamento no país previsto a partir de 11 de maio, os mapas de síntese compilados pelas autoridades francesas revelam também que a pressão hospitalar no sudeste do país baixou, levando à transição de todos os departamentos da categoria laranja para a categoria verde, que representa menor gravidade e poderá permitir um desconfinamento mais abrangente para a população.
De acordo com o novo mapa, que sintetiza a circulação ativa do SARS-CoV-2 e as capacidades de UCI, 32 departamentos encontram-se no nível vermelho (inalterado), 22 no nível laranja -- que é uma categoria provisória e significa que apenas um dos dois indicadores é positivo - (face aos 28 da véspera) e 47 a verde (contra 41 na sexta-feira).
A partir de 07 de maio, ficaram estabelecidas apenas duas categorias - verde e vermelho -, que vão determinar o nível de flexibilização das restrições aplicadas pelo Estado desde 17 de março.
França é o quinto país com mais óbitos desde o início da pandemia, superada apenas por Estados Unidos (mais de 65 mil e 1,1 milhões de casos), Itália (28.710 mortos, mais de 209 mil casos), Reino Unido (28.131 mortos, mais de 182 mil casos) e Espanha (25.100 mortos, mais de 216 mil casos).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 240 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.