Covid-19: Bélgica passa barreira dos 50 mil casos de contágio

A Bélgica ultrapassou nas últimas 24 horas os 50 mil casos de contágio pela covid-19, mantendo a tendência em baixa de novos casos diários, segundo dados oficiais hoje divulgados. 

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Lusa
04/05/2020 10:44 ‧ 04/05/2020 por Lusa

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Covid-19

 

De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a Bélgica registou, nas últimas 24 horas, 361 novos casos, menos 28 do que os 389 de domingo, o quarto recuo diário consecutivo, para um total de 50.267 casos de contaminação com o novo coronavírus.

Nas últimas 24 horas, houve 80 mortes, face às 79 de domingo, totalizando a Bélgica 7.924 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia no país.

Também nas últimas 24 horas, foram hospitalizadas 59 pessoas (77 no domingo), num total de 15.665, e 69 tiveram alta (98 na véspera), o que perfaz 12.378 desde 15 de março.

A Bélgica está em sétimo lugar na lista de países da Europa em número de casos desde o primeiro registo -- Espanha é o primeiro - e ocupa o quinto lugar em relação ao número de óbitos, sendo a Itália o país regista o maior número de mortes.

O primeiro caso da pandemia da covid-19 na Bélgica foi identificado em 04 de fevereiro, mas só começaram a ser recolhidos dados em todos os hospitais em 15 de março.

As mortes em lares e casas de repouso só começaram a ser incluídas na contagem diária em 10 de abril e abrangem casos confirmados e suspeitos de infeção pelo novo coronavírus.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 245 mil mortos e infetou mais de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios. 

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.043 pessoas das 25.282 confirmadas como infetadas, e há 1.689 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

 

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