O Instituto Robert Koch divulgou na manhã desta segunda-feira os dados mais recentes relativamente à evolução epidemiológica da Covid-19 na Alemanha.
Desde que o surto de Covid-19 teve início na Alemanha, os ministérios da saúde comunicaram mais de 164.000 infecções. O número de mortes é superior a 6.800.
Em comparação com esta segunda-feira, registaram-se 685 novos casos de pessoas infetadas, o que eleva o número total de infetados para 163.860. Já nas ultimas 24 horas registaram-se mais 139 mortes. Ao todo, já morreram 6.831 pessoas vítimas da doença no país.
São ainda 135.100 os casos considerados recuperados, uma subida de 2.300.
De acordo com um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Hospital Universitário de Bona, o número de infetados com covid-19 no país pode ser 10 vezes superior ao divulgado. Os investigadores admitem que um em cada cinco infetados possa ser assintomático.
A Alemanha vai contribuir com 525 milhões de euros para a iniciativa comunitária que visa combater a pandemia e desenvolver uma vacina que esteja acessível a todos.
A chanceler Angela Merkel sublinhou que o novo coronavírus e os seus efeitos são globais e só podem ser superados com a cooperação global, realçando que a Alemanha terá uma "contribuição ativa".
Esta quarta-feira serão discutidas novas formas de relaxamento das medidas de contenção no país. O estado federado da Baixa Saxónia quer ser o primeiro a abrir os restaurantes, já a partir da próxima segunda-feira, limitando a sua ocupação a metade.
O país prolongou, até 15 de maio, os controlos fronteiriços de tráfego terrestre, marítimo e aéreo com a Áustria, Suíça, França, Luxemburgo e Dinamarca. Uma medida que já está em vigor desde 16 de março.
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