O medicamento antiviral Remdesivir, da farmacêutica Gilead, pode ser aprovado no Japão na próxima quinta-feira para ser ministrado em pacientes com Covid-19 em estado grave, avança a Reuters, que cita o ministro da saúde Katsunobu Kato.
No passado dia 1 de maio, os Estados Unidos receberam uma "autorização de emergência" da Administração Federal de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para o uso deste medicamento.
Num comunicado televisivo, o ministro da saúde japonês referiu que se o conselho de revisão do ministério da Saúde der o seu consentimento, o uso do Remdesivir será aprovado de imediato.
"Depois de importado, gastaríamos de usá-lo em doentes que se encontram gravemente afetados pela doença", admitiu.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe prolongou, na segunda-feira, o Estado de Emergência até 31 de maio.
Até ao momento, o Japão reportou mais de 16.000 casos de infeção e 579 óbitos.
O medicamento antiviral Remdesivir está envolto em informações divergentes sobre a sua eficácia contra a Covid-19, com o laboratório norte-americano que o produz a defender essa eficácia e a revista científica The Lancet a divulgar informação contrária.