O estudo da Universidade de Cambridge, publicado na revista Journal of Risk Research, incidiu sobre populações de dez países europeus, americanos e asiáticos, foi realizado entre meados de abril e de maio, e teve um total de 6.991 inquiridos.
Os investigadores analisaram a perceção do risco e procuraram identificar fatores psicológicos chave subjacentes às preocupações das pessoas.
Depois dos britânicos, vêm os espanhóis e os cidadãos dos Estados Unidos, seguidos pelos da Alemanha, da Suécia, da Austrália e do Japão.
Os cientistas ficaram surpreendidos com o oitavo lugar dos italianos, à frente dos mexicanos e dos sul-coreanos, uma vez que o seu país está entre os mais castigados pela pandemia.
Em todo o caso, salientou-se que a perceção geral sobre o risco é "alta" em todos os países considerados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (70.115) e mais casos de infeção confirmados (quase 1,2 milhões).
Seguem-se o Reino Unido (29.427 mortos, perto de 200 mil casos) Itália (29.315 mortos, mais de 213 mil casos), Espanha (25.613 mortos, mais de 219 mil casos) e França (25.531 mortos, mais de 170 mil casos).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.