Covid-19: Reino Unido ultrapassa barreira dos 30 mil mortos
O Governo britânico anunciou que nas últimas 24 horas foram registadas mais 649 vítimas mortais associadas ao novo coronavírus.
© Reuters
Mundo Covid-19
No briefing diário sobre a evolução da Covid-19 no país, desta quarta-feira, o governo britânico anunciou que o Reino Unido ultrapassou hoje a barreira das 30 mil vítimas mortais associadas ao coronavírus.
Nas últimas 24 horas foram registados mais 649 mortos, elevando o número total de óbitos para 30.076.
No que diz respeito ao número de infetados, de acordo com o ministro britânico da Habitação e Comunidades, Robert Jenrick, no espaço de um dia foram identificados mais 6.111 casos confirmados, aumentando o número de doentes de Covid-19 no Reino Unido para 201.101.
Ainda em comparação com esta terça-feira foram contabilizadas 13.615 pessoas internadas, representando menos 307 doentes.
O governante também revelou que, ontem, foram realizados 69.463 testes.
Reino Unido, o país com mais mortes na Europa
O Reino Unido é atualmente o país com maior número de mortes na Europa, depois de ter ultrapassado a Itália na terça-feira. Na Câmara dos Comuns, o primeiro-ministro britânico disse hoje aos deputado que ainda é muito cedo para fazer comparações internacionais da mortalidade, mas admitiu que "vai haver uma altura para analisar as decisões" tomadas e se poderiam ter sido "tomadas decisões diferentes".
Embora o número de mortes nos hospitais esteja em declínio, lares de idosos continuam a registar um número elevado de óbitos, algo que Boris Johnson reconheceu ser problemático.
"Existe uma epidemia nos lares de idosos que é algo que eu lamento profundamente e que estamos a tentar travar há semanas", revelou na primeira intervenção no parlamento desde que foi diagnosticado com o novo coronavírus, que resultou na sua hospitalização.
O primeiro-ministro confirmou que vai anunciar no domingo um plano para o fim do confinamento em vigor desde 23 de março, com algumas medidas a entrarem em vigor no dia seguinte. Porém, a redução das restrições vai ser gradual, a fim de evitar um segundo pico de infeções.
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