Os novos casos registados desde o início deste mês subiram para 13 e, até às 23:59 de sexta-feira (16:59 de sexta-feira em Lisboa), não foram registadas mais vítimas mortais na China, disseram as autoridades.
Este novo caso importado foi detetado na município de Tianjin, cidade portuária nos arredores de Pequim, no nordeste do país, indicaram.
O aumento do número de casos importados da covid-19 levaram Pequim a proibir, desde 28 de março passado, a entrada no país de estrangeiros e o encerramento das fronteiras com a Rússia.
O número de infetados ativos no país fixou-se em 208, incluindo 15 em estado considerado grave. A Comissão de Saúde chinesa adiantou que 53 pessoas tiveram alta, nas últimas 24 horas.
Desde o início da epidemia, a China registou 82.887 casos diagnosticados oficialmente e 4.633 mortos devido à covid-19. Até ao momento, 78.046 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 736.372 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 5.859 permanecem sob observação.
Em relação aos infetados assintomáticos, a China registou 15 novos casos, elevando para 836 o total sob observação médica.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 272 mil mortos e infetou quase 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.