As autoridades de saúde alemãs indicam, esta quarta-feira, que o país registou nas últimas 24 horas mais 101 vítimas mortais (uma variação de 1,34%), o que perfaz um total de 7.634 óbitos até à data. Já quanto ao número de infetados, é hoje de 171.306, o que traduz um aumento de 798 casos.
De acordo com os dados da Instituto Robert Koch (RKI), além de menos números de contágios (933 na terça-feira), há ainda um número estimado de 148.700 casos considerados curados, mais 1.500 em relação ao dia anterior.
A fronteira entre a Alemanha e Áustria deverá reabrir totalmente a 15 de junho, segundo informações avançadas pela agência de notícias austríaca. A chanceler alemã Angela Merkel terá também falado ao telefone, esta terça-feira, com o presidente francês, Manuel Macron, sobre essa possibilidade.
O "Der Spiegel" adianta que Merkel abordou o assunto numa reunião virtual com os deputados do grupo conservador do Bundestag (parlamento alemão), manifestando a vontade de reabrir as fronteiras do espaço Schengen, desde que a evolução dos contágios o permita. A publicação indica que o tema deverá ser abordado hoje, em conselho de ministros.
As restrições para conter a pandemia de convid-19 fizeram cair o número de passageiros de autocarros e comboios em cerca de 11% no primeiro trimestre do ano. Segundo o Departamento Federal de Estatística, a descida no tráfego ferroviário chegou aos 15%. Só em março, a queda foi de 40% nas deslocações locais, regionais e de longa distância.
No contexto de pandemia que o país atravessa, um tribunal da Alemanha do Estado da Baixa Saxónia suspendeu as regras que exigem que as pessoas que voltem do estrangeiro façam uma quarentena de 14 dias devido à pandemia de Covid-19.
A decisão, anunciada na segunda-feira à noite pelo tribunal administrativo superior da Baixa Saxónia, aplica-se apenas a esta região no norte da Alemanha. O tribunal concluiu que não havia motivos para uma exigência geral de que todas as pessoas que voltassem ao país entrassem em quarentena.
Recorde-se que, no mês passado, as autoridades alemãs determinaram que todas as pessoas que chegassem ao país fossem diretas para casa e lá ficassem durante 14 dias, exceto as que estão em viagens curtas, se deslocam para empregos ou transportam mercadorias.