Eslovénia diz ter pandemia controlada. Reabre fronteiras a cidadãos da UE

O Governo esloveno abriu hoje as fronteiras do país aos cidadãos da União Europeia (UE), uma medida tomada após garantir que tem sob controlo a pandemia de covid-19 no país.

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Lusa
15/05/2020 11:10 ‧ 15/05/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

"A Eslovénia hoje tem o melhor quadro epidemiológico da Europa, o que torna possível acabar com a epidemia", disse o primeiro-ministro conservador, Janez Jansa, segundo a agência de notícias eslovena STA.

Na pequena República de dois milhões de habitantes - na fronteira com Itália, Áustria, Hungria e Croácia - o primeiro caso da doença foi detetado no início de março.

A pandemia do novo coronavírus já causou 103 mortes entre os 1.464 casos registados no país.

Segundo o Ministério da Saúde esloveno, nos últimos 14 dias havia apenas 35 novos infetados e o número de contágio (R-0) do coronavírus é menor do que um.

Até agora, os cidadãos da UE eram obrigados a passar por quarentena, uma medida que ainda é exigida a cidadãos de fora do bloco europeu.

"As pessoas que entrarem no país e tiverem residência permanente ou temporária na Eslovénia ou em qualquer outro país da UE e não estiverem fora do espaço da UE por mais de 14 dias, receberão apenas avisos na fronteira sobre medidas epidemiológicas contra a propagação do novo coronavírus", informou o Governo esloveno.

Somente cidadãos da UE que apresentem sintomas claros ou que se declarem doentes com a covid-19 têm a entrada negada.

O fim das medidas legislativas excecionais devido à epidemia não impede a aplicação de medidas de prevenção, como manter a distância de segurança e usar uma máscara em espaços fechados, devido ao risco de uma volta do surto.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.184 pessoas das 28.319 confirmadas como infetadas, e há 3.198 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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