Tailândia alivia restrições, reabre comércio mas continua a proibir voos

A Tailândia começou hoje a aliviar medidas de contenção contra a pandemia da covid-19 com a reabertura de centros comerciais, que encerraram um mês, mas mantém a proibição de voos de passageiros.

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Lusa
17/05/2020 07:46 ‧ 17/05/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Num momento em que continua a descer o número diário de casos, também reabrem academias, salões de beleza, museus, piscinas, centros de convenções, embora com restrições no número de pessoas permitidas nos locais.

A redução do período do recolher noturno é outra das medidas anunciadas pelo Governo, agora que os casos detetados desceram: hoje foram detetados três, no sábado nenhum.

No total, a Tailândia registou 3.028 casos desde o início da pandemia, dos quais resultaram 56 mortes devido à covid-19.

Já a Autoridade de Aviação Civil da Tailândia anunciou na noite de sábado que estendeu até 30 de junho a proibição de qualquer avião de passageiros aterrar no país, que declarou estado de emergência no final de março, prorrogado até 31 de maio.

A Tailândia foi o primeiro país em que um caso de covid-19 foi detetado fora da China, que era então o foco da pandemia. Embora tenha conseguido conter o surto, em comparação com outros países, a economia foi seriamente afetada, sobretudo o turismo.

O Banco da Tailândia previu que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode contrair 5,3% este ano como resultado do impacto económico do novo coronavírus.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 310 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,6 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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