"Saudamos a adoção por consenso pela Assembleia Mundial da Saúde da resolução iniciada pela UE e os seus Estados-membros sobre a importância de uma resposta coletiva à pandemia do coronavírus", segundo um comunicado conjunto do chefe da diplomacia comunitária, Josep Borrel, e da comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides após a aprovação, pela assembleia, da resolução que supõe uma avaliação à resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à pandemia de covid-19.
"Os 194 países membros da OMS reuniram-se na Assembleia em momentos sem precedentes, mostrando a sua determinação em derrotar o vírus através de uma ação coletiva e global", salientou ainda a UE.
O comunicado reitera que "o vírus não conhece fronteiras, o mesmo acontecendo com a nossa resposta", acrescentando que "o reforço do multilateralismo é mais importante do que nunca.
"A resolução sublinha a importância de responder a esta crise através da solidariedade e cooperação multilateral, sob a alçada das Nações Unidas", disse a UE.
Os 194 Estados-membros da OMS reunidos por teleconferência concordaram em que se lance uma avaliação "imparcial, independente e completa" ao papel da organização, como se tinha comprometido na segunda-feira o seu diretor-geral, Tedros Ghebreyesus.
"Para ser verdadeiramente completa, essa avaliação deve incluir a resposta de todos os atores, de boa fé. Iniciarei uma avaliação independente, o mais brevemente possível, para analisar a experiência que se ganhou, as lições aprendidas e para fazer recomendações para melhorar a preparação e a resposta nacional e global à pandemia", declarou na abertura da 73.ª Assembleia Mundial da Saúde.
A ação da OMS tem sido contestada pelos Estados Unidos da América, que suspendeu a sua contribuição para a organização ameaçando agora abandoná-la.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 318 mil mortos e infetou mais de 4,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.