As eleições serão disputadas entre a União Democrata-Cristã (HDZ, centro-direita), no Governo, e o principal partido da oposição, o Partido Social-Democrata (SDP), com as sondagens a preverem que nenhum dos dois obtenha maioria absoluta.
O HDZ reúne cerca de 30% das intenções de voto e o SDP cerca de 28%, segundo sondagens recentes.
Em terceiro lugar surge uma aliança nacionalista e eurocética liderada pelo partido Movimento Pátria, que reúne cerca de 10% das intenções de voto.
O país dos Balcãs, membro da União Europeia (UE), a cujo Conselho preside este semestre, foi dos menos afetados na Europa pela pandemia de covid-19 graças à rápida imposição de medidas de confinamento logo após o surgimento do primeiro caso, a 25 de fevereiro.
Atualmente em fase de levantamento gradual das restrições, a Croácia regista um total de 2.228 casos de infeção e 95 mortes, segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS) de terça-feira.
Estudos de opinião concluem que a maioria da população considera que o governo geriu bem a emergência sanitária, o que pode explicar uma relativa subida do HDZ nas sondagens, depois de meses de queda de popularidade devida, sobretudo, à derrota da candidata conservadora nas presidenciais de janeiro, Kolinda Grabar Kitarovic,, para o social-democrata Zoran Milanovic.
O futuro Governo terá como principal tarefa recuperar a economia da Croácia, que segundo as previsões deverá contrair-se 9,4% devido à pandemia, e o seu impacto no turismo, que representa quase 20% do PIB do país.