Trump apresenta condolências aos familiares dos 100 mil mortos nos EUA
O Presidente norte-americano, Donald Trump, apresentou hoje condolências aos familiares e amigos dos 100.000 mortos com o novo coronavírus nos Estados Unidos, várias horas depois daquele número trágico ter sido ultrapassado na quarta-feira.
© Reuters
Mundo Covid-19
"Acabámos de atingir um limiar muito triste com o número de mortos da pandemia de coronavírus a chegar aos 100.000", escreveu Donald Trump na rede social Twitter hoje de manhã.
Os Estados Unidos são o país com mais mortes devido à pandemia da covid-19 no mundo e aquele número foi ultrapassado na quarta-feira pouco antes das 18:00 locais (01:00 de hoje em Lisboa), segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.
"A todas as famílias e amigos daqueles que partiram, quero expressar as minhas sinceras condolências e o meu amor por tudo que essas pessoas admiráveis defendiam e representavam. Que Deus esteja convosco", adiantou o presidente dos Estados Unidos.
We have just reached a very sad milestone with the coronavirus pandemic deaths reaching 100,000. To all of the families & friends of those who have passed, I want to extend my heartfelt sympathy & love for everything that these great people stood for & represent. God be with you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 28, 2020
Antes de se referir ao pesado balanço da epidemia no seu país, Trump escreveu dezenas de mensagens no Twitter sobre outros assuntos.
Os Estados Unidos registam mais de 1,7 milhões de casos do novo coronavírus. Segundo os especialistas, o número real dos mortos e infetados será muito mais elevado.
O primeiro morto da covid-19 nos Estados Unidos foi anunciado no final de fevereiro e à medida que o balanço aumentava o país foi entrando numa profunda crise económica.
Mais de 41 milhões de norte-americanos ficaram desempregados em dois meses, depois da aplicação de medidas de confinamento no país a partir de meados de março.
Donald Trump, que disputa a sua reeleição a 3 de novembro muito provavelmente com o democrata Joe Biden, contava até há pouco tempo com a economia como um dos argumentos da sua campanha.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 355.000 mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France-Presse.
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