Os números dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul elevaram o total nacional para 11.441 infetados e 269 mortos. Pelo menos 12 dos novos casos estão relacionados com chegadas internacionais.
Pelo menos 102 dos infetados são trabalhadores de um enorme armazém operado pela Coupang, uma gigante local do comércio eletrónico que viu os pedidos dispararem durante a pandemia.
A empresa foi criticada por não implementar medidas preventivas adequadas e impor distância entre os funcionários, com o vírus descoberto em capacetes de segurança, computadores, teclados e outros equipamentos partilhados.
Os profissionais de saúde também encontraram pelo menos 266 infeções ligadas a clubes noturnos e outros locais de entretenimento na área metropolitana de Seul, onde se registaram grandes multidões no início de maio, quando as autoridades aliviaram as medidas de distanciamento social.
O ressurgimento de infeções tem alarmado as autoridades, pois milhões de crianças estão a regressar à escola em todo o país.
Enquanto fecham os estabelecimentos noturnos e os espaços públicos para prevenir a propagação do vírus, o Governo mantém até agora a reabertura faseada das escolas, expressando esperança de que as transmissões recentes possam ser contidas rapidamente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 362 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,7 milhões, contra mais de 2,1 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 156 mil, contra mais de 176 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.