De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20h30 de domingo (01h30 de hoje em Lisboa) os Estados Unidos registam agora 1.938.842 de casos de contágio, sendo que cerca de 500 mil pessoas foram dadas como curadas.
O país tem o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que os Estados Unidos "superaram amplamente" a pandemia da covid-19 e voltou a apelar aos governadores a suspenderem o confinamento e outras restrições ainda em vigor.
Mas os profissionais de saúde estão preocupados com os grandes protestos que duram há mais de uma semana em todo o país para protestar contra a brutalidade policial e o racismo. Os profissionais de saúde temem que estes protesto podem levar a um aumento da contaminação nas próximas semanas.
De acordo com uma média de nove modelos epidemiológicos produzidos por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, o número de mortes por covid-19 deve atingir as 127 mil no país até 27 de junho.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.479 pessoas das 34.693 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.