Brasil com 679 mortes no último dia. Casos de infeção superam os 707 mil

Autoridades de Saúde brasileiras contabilizam esta segunda-feira mais 679 mortes e mais 15.654 casos de infeção.

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© REUTERS/Amanda Perobelli

Anabela Sousa Dantas
08/06/2020 23:32 ‧ 08/06/2020 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

Covid-19

O Brasil chegou esta segunda-feira a um total de 37.134 mortes associadas à pandemia do novo coronavírus, uma diferença de 679 vítimas mortais face a domingo, tendo em conta os últimos dados divulgados através da página reformulada do Ministério da Saúde brasileiro.

Depois de alguma confusão na apresentação dos números relativos a domingo, as autoridades apresentam novamente apenas os registos diários. São esta segunda-feira reportadas mais 679 mortes (na véspera foram 525) e mais 15.654 novos casos de infeção (no domingo foram apresentados 18.912).

O número acumulado de casos de infeção é agora de 707.412, tendo em conta os dados divulgados diariamente pela tutela. São também reportados mais 6.088 casos de pessoas recuperadas.

Um consórcio de meios de comunicação social (que envolve o Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha de S. Paulo e UOL), indica, porém, que o balanço do último dia é de 849 mortes, fixando o número total em 37.312. Os casos de infetados também são superiores, de acordo com a imprensa brasileira, que avança com 19.631 novos casos nas últimas 24 horas (total de 710.887).

Recorde-se que o presidente brasileiro anunciou no sábado a alteração da forma como as estatísticas relativas à pandemia do novo coronavírus no Brasil são apresentadas, em prol de uma melhor representação do "momento do país". Assim, deixaram de ser divulgados os totais acumulados de mortes e casos de infeção, sendo apenas lançados os registos diários.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou-se esta segunda-feira sobre essa decisão. "É muito importante que as mensagens sobre transparência e divulgação de informações sejam consistentes, e que nós possamos contar com os nossos parceiros no Brasil, para que nos forneçam essa informação, mas, mais importante, aos seus cidadãos", afirmou o diretor do programa de Emergências Sanitárias da OMS, em conferência de imprensa.

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