Umaro Sissoco Embaló prolongou hoje, pela quinta vez, o estado de emergência no país até 25 de junho, no âmbito da prevenção e combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
"Esta decisão fundamenta-se na necessidade de o país manter algumas medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias fundamentais necessárias ao combate do covid-19 e o facto de que tais medidas só podem ser tomadas ao abrigo do estado de emergência", afirmou, num discurso ao país, o chefe de Estado.
Umaro Sissoco Embaló reforçou o apelo que tem feito a todos os guineenses e cidadãos estrangeiros a viver no país para que "cada um seja um soldado contra o novo coronavírus".
"É minha firme convicção de que, juntos e unidos, seremos mais fortes e capazes de vencer esta batalha contra o covid-19", disse.
O Presidente guineense salientou também que, apesar do início da primeira fase de desconfinamento, há 15 dias, e de alguns avanços registados na prevenção e combate, é preciso reconhecer que a "situação prevalecente é ainda, infelizmente, preocupante".
Segundo os últimos dados divulgados pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde, a Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos de infeção por covid-19 e 12 vítimas mortais.
O estado de emergência vai vigorar entre as 00h00 de quinta-feira e termina às 24h00 do dia 25 de junho.
O Presidente guineense promulgou pela primeira vez o estado de emergência em 28 de março, depois de terem sido detetados os primeiros casos de infeção por covid-19 no país.