Guiné-Bissau ainda precisa de "manter medidas restritivas" de direitos

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, explicou hoje que decidiu prolongar o estado de emergência no país porque, no âmbito do combate à covid-19, ainda é preciso manter medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias fundamentais.

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Lusa
10/06/2020 20:00 ‧ 10/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Umaro Sissoco Embaló prolongou hoje, pela quinta vez, o estado de emergência no país até 25 de junho, no âmbito da prevenção e combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

"Esta decisão fundamenta-se na necessidade de o país manter algumas medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias fundamentais necessárias ao combate do covid-19 e o facto de que tais medidas só podem ser tomadas ao abrigo do estado de emergência", afirmou, num discurso ao país, o chefe de Estado.

Umaro Sissoco Embaló reforçou o apelo que tem feito a todos os guineenses e cidadãos estrangeiros a viver no país para que "cada um seja um soldado contra o novo coronavírus".

"É minha firme convicção de que, juntos e unidos, seremos mais fortes e capazes de vencer esta batalha contra o covid-19", disse.

O Presidente guineense salientou também que, apesar do início da primeira fase de desconfinamento, há 15 dias, e de alguns avanços registados na prevenção e combate, é preciso reconhecer que a "situação prevalecente é ainda, infelizmente, preocupante".

Segundo os últimos dados divulgados pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde, a Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos de infeção por covid-19 e 12 vítimas mortais.

O estado de emergência vai vigorar entre as 00h00 de quinta-feira e termina às 24h00 do dia 25 de junho.

O Presidente guineense promulgou pela primeira vez o estado de emergência em 28 de março, depois de terem sido detetados os primeiros casos de infeção por covid-19 no país.

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