Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Marrocos, foram enviados oito milhões de máscaras, 900.000 viseiras, 60.000 batas, 30.000 litros de gel desinfetante, 75.000 caixas de hidroxicloroquina e 15.000 de azitromicina.
Estes medicamentos e material foram produzidos por empresas marroquinas e segundo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhou.
Os 15 países africanos que vão receber o material são Burkina Faso, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo, Senegal, Ilhas Comores, Guiné, Guiné-Bissau, Níger, Mauritânia, Malawi, Esuatini, Tanzânia, Chade e Zâmbia.
Segundo a nota, este ato de solidariedade faz parte de uma iniciativa lançada, em abril, pelo monarca para estabelecer uma operação de acompanhamento dos países africanos nas diferentes fases de luta contra a covid-19.
Em África, há 6.244 mortos confirmados e mais de 232 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.460 casos e 15 mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (726 casos e seis mortos), São Tomé e Príncipe (659 casos e 12 mortos), Moçambique (553 casos e dois mortos) e Angola (138 infetados e seis mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 850 mil e 42.720, respetivamente) depois dos Estados Unidos.