Donald Trump anunciou na segunda-feira a intenção de reduzir a presença militar norte-americana na Alemanha de cerca de 34.500 efetivos para 25.000, apesar de, ainda hoje, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ter afirmado que os EUA não tomaram nenhuma decisão oficial sobre a matéria, minimizando as preocupações com o assunto.
Horas depois desta reação da NATO, o chefe da diplomacia alemã reiterou a importância da presença de forças militares na Alemanha.
"Acreditamos que (...) é importante para a segurança não apenas da Alemanha, mas também para a segurança dos Estados Unidos e, especialmente, para a segurança da Europa", disse Maas, durante uma visita à Polónia.
No seu anúncio de segunda-feira, Donald Trump invocou o exemplo do comportamento da Alemanha, para justificar a redução de soldados norte-americanos naquele país.
"A Alemanha atrasa-se há anos a pagar e devem milhares de milhões de dólares à NATO. E têm de os pagar", disse o Presidente dos EUA, descrevendo aquele país europeu como "delinquente".
"Estamos a proteger a Alemanha e eles atrasam-se (nos pagamentos). É ridículo!", disse Trump.
O tema será levantando na quarta-feira, durante uma reunião dos ministros da Defesa da NATO, por videoconferência, disse hoje Stoltenberg.