China deteta 44 novos casos nas últimas 24 horas, 31 em Pequim
A China diagnosticou 44 novos casos da covid-19, nas últimas 24 horas, incluindo 31 em Pequim, após um surto detetado no principal mercado abastecedor da capital.
© Lusa
Mundo Covid-19
Pequim aumentou o nível de emergência na terça-feira, visando conter a disseminação do surto, que somou 137 casos nos últimos seis dias.
Ao decretar o segundo nível de emergência, os comités de bairro voltarão a verificar a identidade e o estado de saúde dos residentes e a medir a temperatura à entrada.
Esse confinamento parcial implica a suspensão de todas as aulas presenciais no ensino básico, médio e superior, e a recomendação aos residentes que trabalhem a partir de casa, enquanto as comunidades em áreas de "alto risco", com casos confirmados, por exemplo, estão seladas e os moradores proibidos de se deslocarem.
Bibliotecas, museus e parques permanecem abertos, mas por tempo limitado e com capacidade não superior a 30% do limite.
As ligações aéreas a outras províncias foram suspensas e pessoas que residem em áreas de risco "médio-alto" ou funcionários e restante pessoal ligado ao mercado abastecedor estão proibidos de deixar Pequim.
Além dos 31 casos detetados em Pequim, a China registou outras duas infeções por transmissão local: uma na província de Hebei, adjacente a Pequim, e outra em Zhejiang, na costa leste do país.
Nas últimas 24 horas, o país diagnosticou ainda 11 casos oriundos do exterior nas províncias de Gansu e de Sichuan, no oeste e sudoeste do país, respetivamente.
A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.
O número de casos ativos fixou-se em 252, entre os quais sete em estado grave.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.265 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 438 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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