Cem entradas em Macau no primeiro dia de corredor com Hong Kong

Cerca de uma centena de residentes deverão regressar hoje a Macau vindos do aeroporto de Hong Kong, no primeiro dia de funcionamento de um corredor marítimo para permitir a pessoas retidas pela pandemia o regresso a casa.

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Lusa
17/06/2020 11:31 ‧ 17/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Durante o dia de hoje, entraram já no território 48 pessoas provenientes de Hong Kong, estando prevista a chegada de mais 42 residentes durante a noite, informaram as autoridades de Macau, durante a conferência de acompanhamento da covid-19.

As pessoas que regressam a Macau são submetidas a um controlo de temperatura e testes de ácido nucleico e sujeitas a um período de observação médica (quarentena) de 14 dias.

As autoridades do território anunciaram na semana passada a abertura de um serviço especial de transporte marítimo entre Macau e Hong Kong, para permitir a pessoas retidas pela pandemia o regresso a casa.

"Muitos residentes, sobretudo estudantes, têm de regressar a Macau, e há pessoas retidas em Macau que querem regressar aos seus países de origem, através do aeroporto de Hong Kong", disse na altura a secretária para os Assuntos Sociais e a Cultura.

No sentido inverso, saíram hoje de Macau para Hong Kong 12 pessoas, informaram as autoridades.

Na semana passada, o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse à Lusa que entre as pessoas retidas em Macau, por causa das restrições de viagens instauradas para combater a propagação do novo coronavírus, estarão pelo menos duas dezenas de portugueses.

O serviço de transporte especial entre Hong Kong e Macau, feito através de 'ferries' fretados, iniciou-se hoje, devendo prolongar-se até 16 de julho.

Macau anunciou hoje também a imposição de quarentena obrigatória à entrada no território a quem nos últimos 14 dias tenha estado em Pequim, numa altura em que a capital chinesa regista um novo surto de covid-19.

Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de infeção com a covid-19, antes do final de janeiro. O território registou então uma primeira vaga de dez casos. Seguiu-se outra de 35 casos a partir de março, todos importados, uma situação associada ao regresso de residentes, muitos estudantes no ensino superior em países estrangeiros.

Macau está sem registar novos casos desde 09 de abril e atualmente não tem qualquer caso ativo, depois de o último paciente ter recebido alta hospitalar, em 19 de abril.

 

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