China rejeita declaração do G7 sobre controversa lei em Hong Kong

A China disse hoje que "rejeita firmemente" uma declaração dos países do G7 a apelar para que "reverta" a implementação da controversa lei de segurança nacional em Hong Kong.

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© Reuters

Lusa
18/06/2020 07:19 ‧ 18/06/2020 por Lusa

Mundo

Hong Kong

"A China rejeita firmemente a declaração do G7 sobre Hong Kong", apontou o conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, citado num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Yang falava durante uma reunião com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, na ilha do Havai, que pertence aos Estados Unidos.

Pequim tem defendido que a lei visa apenas atividades separatistas e violência grave que ponha em risco a segurança nacional, ou manobras de desestabilização por forças estrangeiras.

A lei foi aprovada no mês passado pela Assembleia Popular Nacional, após um ano de protestos na região semiautónoma contra uma proposta de lei que permitiria a extradição para a China continental, reforçando o movimento pró-independência.

O texto, que ainda não foi finalizado, visa punir atividades separatistas, "terroristas", subversão ou interferência estrangeira na ex-colônia britânica, que voltou à China em 1997.

A oposição pró-democracia de Hong Kong e vários países ocidentais afirmaram que a lei constitui um desafio à autonomia de Hong Kong.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Reino Unido, Itália e Alemanha) insistiram "fortemente" com a China na quarta-feira para que "volte atrás" com o projeto de lei.

"Põe em perigo o sistema que permitiu a Hong Kong prosperar e que tem sido a chave do seu sucesso há tantos anos", apontaram.

"Também estamos extremamente preocupados com a possibilidade de que essa medida reduza e ameace os direitos e liberdades fundamentais de toda a população", lê-se no comunicado.

A antiga colónia britânica regressou à China em 1997 sob um acordo que garantia ao território 50 anos de autonomia e liberdades desconhecidas no resto do país, ao abrigo do princípio "um país, dois sistemas", com elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judicial.

 

 

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